
- Restauração: é a restituição da área degradada o mais próximo possível da sua condição original. É importante frisar a parte do mais próximo possível, porque é impossível restaurar em sentido literal um ecossistema ao que ele exatamente era. Dessa forma, procura-se conduzir a área degradada à uma condição próxima do que era antes da intervenção.
- Recuperação: é a restituição da área degradada a uma condição não degradada. Ou seja, aqui não há a necessidade de restituir as condições originais como na restauração, podendo esta área recuperada ser diferente de sua condição original. A condição de área recuperada é a mais realista e a mais comum.
- Reabilitação: é um processo de recuperação ambiental onde a área impactada é viabilizada para outros usos, como por exemplo: construção de universidades, parques ecológicos, entre outros. A reabilitação é muito utilizada para modificação da paisagem impactada.
Como podemos ver, o que diferencia cada um desses processos é o objetivo que se pretende alcançar, sendo a definição deste objetivos determinante para o sucesso ou fracasso da recuperação da área impactada. O ideal é que, quando possível e viável, seja priorizado o processo de restauração. Mas isso não é uma regra geral, pois cada situação demanda uma ação específica.
Diego D. Dias, biólogo, mestre em ecologia de biomas tropicais e consultor ambiental na Vellozia Estratégia e Consultoria Ambiental.
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